Evel: O Regresso a um Clássico

Epá, gostei de pegar neste vinho que não bebia há muito tempo. Era, na altura, umas das minhas escolhas. Era um dos vinhos que escolhia para beber com muita regularidade. Sabia-me bem, gostava daquilo e gostava muito. Apreciava a sua frescura, a sua intensidade aromática, o seu crispy


Olhando para o arranque do século XXI, este e outros vinhos do mesmo patamar foram verdadeiras pedradas no charco. Começava a ser possível aceder, com mais facilidade, a vinhos brancos tecnicamente bem delineados, mais equilibrados e frescos. O cenário, naqueles anos, não era nada exuberante como agora. Demorou algum tempo até que os vinhos brancos começassem a ser recolocados em lugar de maior destaque.


E agora? Agora, devo dizer que senti-me bem ao beber este clássico da Real Companhia Velha. Gostei e não tenho qualquer pejo em o afirmar publicamente. Serve e serviu para ajudar no relaxamento, para acompanhar meia dúzia de pensamentos e deambulações pessoais ao final de um dia. Mantêm o registo que sempre teve, mas pareceu-me mais adulto, mais contido, mais sénior, mas sem perder ao mesmo tempo a jovialidade que o caracterizava. Done!

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