Primus

Há dias que não apetece dizer nada. Simplesmente nada. Talvez vociferar. Talvez. Apetece apenas beber sem grandes porras, porque o vinho, este, não precisa, nem quer, que se perca qualquer tempo com superficialidades banais. Do tipo verbo de encher.


Por isso, resumo este flash a algo profundamente simples: Um grande vinho do Dão, onde a delicadeza e a subtileza são dados do seu cartão de cidadão (ups!). Com uma profundidade e equilíbrio estonteantes.


Posto isto, apetece somente mandar o mundo para o raio que o carregue, desejando que o estado de ebriedade chegue o quanto antes. Ao menos e por momentos, afastamo-nos da intrujice que nos rodeia e que nos desgasta e agasta. No outro dia, logo se verá. 

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