TARAPACÁ

Eventualmente, mais um post despido de qualquer interesse público, sendo por certo mais um momento de êxtase pessoal, de onazinação



Diz a tradição que estes vinhos (do Novo Mundo) são extremamente fáceis, sem personalidade, abastardados, com aromas e sabores lineares, iguais do princípio ao fim. Podem ser, mas não este. Talvez, por causa do momento, do dia, da altura ou da companhia.


Acresce-se, ainda, o facto ter, o vinho, uma garrafa distinta a dar ares de franciú. O nome, esse, é tipicamente sul americano. Resumindo, concluindo e rematando, gostei francamente deste vinho. Soube pela vida. 

Comentários

Anónimo disse…
Prezado,
Para dizer que os vinhos do Novo Mundo são iguais do começo ao fim, lineares, precisa-se conhecê-los melhor. Não se pode dizer isso tomando apenas algumas garrafas. Eu bebo vinho do mundo inteiro e posso dizer que há muitos vinhos lineares de diversas nacionalidades, e que nem todos vinhos do novo mundo são lineares. O Tarapacá que você cita na postagem é um bom vinho, mas muito simples e barato. A vinícola tem outros bem mais complexos (e em todo o Chile, muito mais). Talvez você tenha ficado surpreso com a Carmenére, pouco comum na europa (com exceção atualmente do Alto Adige, Itália, que produz alguns vinhos com ela). Seus vinhos mudam com o tempo (mas não são todos).
Saudações,
Antônio Carlos (Brasil)
Pingus Vinicus disse…
Estimado Antônio Carlos, antes de mais obriagdo pelo seu comentário. Obrigado!

As minhas palavras só revelam, como pode ter reparado, enorme desconhecimento sobre os vinhos do Novo Mundo! Na verdade, conheço muito pouco sobre os vinhos do Mundo.

Relativamente, a este vinho que me diz ser barato e simples, gostei francamente, talvez por causa do dia, da companhia, do momento, do estado de espirito. Coisas da Vida ;)

Um forte abraço
Anónimo disse…
Estimado,
Eu que agradeço sua gentil resposta. Digo que, com os maravilhosos vinhos que tens em Portugal é dificil ter olhos para outros. E ainda tens Espanha e França muito próximos. Que inveja eu tenho, no bom sentido ;). Aqui pagamos muito caro pelos vinhos europeus. Os chilenos, por vezes nos chegam com bom preço. Por isso digo que o Gran Reserva Tarapacá é barato. O é, comparando com o que pagamos em um Meandro, por exemplo, que nos custa aqui por volta de 3 vezes o preço do Tarapacá citado. Entretanto, considero o Meandro muito melhor. São os impostos escorchantes que pagamos aqui. Mas devo mencionar que a Tarapacá faz vinhos que gosto bastante, mais tradicionais, e ainda não sucumbiu à fazer vinhos completamente internacionais.
Um forte abraço,
Antônio
Pingas no Copo disse…
Eu é que agradeço, mais uma vez, o seu comentário.

Um forte abraço