Tapada dos Monges

O tempo, certamente, pede por coisas mais quentes, líquidos mais estruturados e amplos. Ainda assim, há possibilidade de refrescar o corpo, a alma, e limpar as mágoas da vida que se vai levando. No meio de ilusões e desgostos, e quando se pode, sonha-se que tudo mudará. Quem sabe, um dia.
Eventualmente, monges e frades teriam, e terão, uma vida bem mais prosaica, um modo de estar mais parcimonioso, em que as necessidades seriam facilmente colmatadas. Para lá caminharemos, quiçá. Um regresso às origens, um retorno a hábitos bem mais imediatos e comedidos. 


E com o fecho do ano tão perto, fica a ideia que chegou o momento para expiarmos os (nossos) pecados, reconhecer que se falha. Lavarmos o corpo com água gelada e mirar para a frente...


O vinho, esse desiderato que deu o nome ao post, cumpre os preceitos da região e da casta. Mostra, ainda, ser vinho branco de corpo robusto, que aguenta copo largo e temperatura mais alta. Cumpre e não envergonha. Tem, no entanto, enorme entrave. O preço. Os euros que se pedem, nos tempos que correm, podem ser despropositados. Que se relembrem os monges. ;)

Post Scriptum: O vinho foi oferecido pelo Produtor.

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