Quinta da Fonte do Ouro, Remake

É a casa de Nuno Cancela de Abreu. Um regresso em definitivo à Quinta da Fonte do Ouro.
E olhando para a forma, aparente, como está a trabalhar, dá ideia que a coisa está a ser levada a séria. Ainda bem.


Conheci o Nuno, permitam-me este ligeirismo, numa prova e jantar dinamizado sob o carimbo do extinto 5as8, alguns anos atrás, na York House. Tudo por causa de um mal amadoTouriga Nacional de 2001. Os vinhos eram, por essa altura e salvo erros grosseiros de interpretação pessoal, pouco imediatos e difíceis na abordagem, mas carregados de forte personalidade.


Dobraram-se os anos e o afastamento foi cimentando-se, apenas com breves apontamentos aqui e além, mas sem um olhar consistente e constante sobre o que estava a ser delineado nos arrabaldes da Aguieira.


E agora? Agora, tintos e brancos apresentam-se num estilo bem mais simbiótico, muito mais abrangente que no passado. Percebe-se a aposta e nada contra. Os puristas, naturalmente, acharão o contrário. Mas o mundo, como se sabe, vai para além do umbigo de cada um.


Epílogo

É mais um pedido público. Quem tem o Touriga Nacional de 1997, o Reserva? Ficaria agradecido, já que as saudades são muitas.

Comentários