Marquesa de Alorna, breve síntese!

Para falar de vinhos, faço já mea culpa, não é preciso enunciarmos longos postulados ou fazer extensas dissertações carregadas de palavras que ninguém entende ou inteligíveis a meia dúzia de gatos pingados que falam em circuito fechado. Na i-enofilia, a vantagem terá, tem que ser, a velocidade, a síntese, a objectividade da informação prestada. Basicamente conta, o início e o fim. Pelo meio, apenas duas a três palavras chave. Mais do que isso é desperdiçar tempo. 

Terminado o prelúdio, e não fungindo ao declarado, apraz-me dizer que são dois vinhos do Ribatejo, agora Tejo, provenientes da Quinta da Alorna. São, o tinto, um Reserva de 2008, e o branco, um Reserva de 2009, um up-grade do portefólio deste produtor. Vinhos que satisfazem, que sabem bem, que exibem qualidade.  Bem delineados, limpos, sedosos, bem compostos, modernos qb. São, pareceu-me, produtos destinados a atacar o maior número de consumidores possível. Desempenham, quase na perfeição, o papel de vinhos consensuais. Não vejo mal nisso e não vejo por que dizer mal.

Post Scriptum: Vinhos disponibilizados pelo Produtor.

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