Às vezes acontece!

Estou, neste momento, a beber um vinho que nada tem a ver comigo. Curioso, não? Por vezes apetece-me beber, volto a repetir, vinhos carregados de características ou coisas, como queiram, que geralmente não aprecio. Pura contradição humana.

Hoje, e agora, no copo deambulam aromas e sabores pujentes, químicos, com fruta madura. É um vinho expansivo, corpolento. Exagerado, em que a madeira, essa, está bem vincada, com muito chocolate amargo e largando fumo por todos os lados.
Estupidamente não estou cansado e o corpo continua a pedir sistematicamente por mais um gole. Um completo desvairo, mas que interessa? Sinceramente nada. Simplesmente, estou a gostar.

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