Vinha Padre Pedro (branco) 2007

Padre Pedro é provavelmente mais conhecido pela sua versão tinta. Dizem que é uma das melhores relações preço-qualidade que existe no mercado. Pessoalmente, não lhe encontro assim tantos atributos (verdade seja dita, tenho a mania de gostar sempre de vinhos que os outros não gostam). Aqui entre nós, foram poucas as vezes que o bebi.

Saltando, e abreviando, a típica ladainha que coloco nas primeiras linhas (que servem apenas para aumentar os textos, dando a ideia de eloquência), dei comigo defronte do branco: Vinha Padre Pedro 2007.

Em termos gerais, um branco ribatejano coerente, formando um bloco homogéneo. Diria que pertence ao grupo de vinhos que agradam a gregos e a troianos (sempre gostei mais destes).
A fruta está madura, suculenta. Temperada pelos citrinos, com evidência para a lima. Pressentem-se, também, alguns gomos de laranja. O vegetal imprime frescura, tornando-o viçoso. Um conjunto de aromas correctos, apelativos e sadios.
Os sabores revelaram interessante amplitude, tendo em conta a gama em que (o vinho) se encontra. Fresco na entrada e na saída.
Um vinho, acima de tudo, sem defeitos (peço desculpa pela soberba). Uma boa aposta para grelhados e petiscos. O preço da pinga ronda os 3.50€. Nota Pessoal: 14

Post Scriptum: Verdelho, Viognier e Fernão Pires. Para saber mais sobre o produtor, podem fazer, naturalmente, uma visita pelo site.

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